Post by apollorecords on Jul 7, 2016 16:08:24 GMT
A música pop mainstream é um território intocado pelo cantor alternativo Tor Miller – até agora. Assinado à Glassnote Records em 2014, Miller lançou um extended play intitulado Headlights em meio ao aclame universal, com os críticos musicais elogiando o conteúdo das canções e a voz de Tor, comparada a Frank Sinatra por muitos. No entanto, a Glassnote não dava o apoio adequado ao cantor, que eventualmente saiu da gravadora no meio de 2016. Assinando um contrato de dois álbuns com Apollo Records, o primeiro álbum de Tor deverá sair no meio do ano que vem, com o desafio de fazê-lo figurar em meio à música pop mainstream.
Com uma beleza inigualável e uma voz distinta, rica em influências soul, o primeiro single do disco, Carter & Cash, sairá semana que vem, dia 11 de novembro, em meio a expectativas e dúvidas – será mesmo que Miller poderá entrar na cena pop? Antes do lançamento da canção, Tor já está começando a promoção em pequenos passos para já começar com relativo conhecimento do lançamento. Saindo dos estúdios da Sveriges Radio, Miller foi ao Nyhetsmorgon, o programa matinal mais assistido na Suécia, que é transmitido no TV4 para suecos e noruegueses. Aparecendo no programa usando camiseta branca com estampas vermelhas, calças jeans azuis e tênis casuais da Nike, Miller iria discutir alguns tópicos, especialmente ao redor de sua carreira, e cantar um cover ao vivo de Painkiller, de Florence + the Machine, enquanto tocava a guitarra elétrica e fazia o próprio arranjo instrumental da música.
SOBRE SEU PRIMEIRO SINGLE, CARTER & CASH
Carter & Cash é uma das minhas músicas favoritas do meu futuro primeiro álbum de estúdio. É super vintage, mas ainda mantém um relativo tom contemporâneo para não torna-la muito datada ou antiga. Apesar de eu ter todos os créditos de composição, a produção foi trabalhada em conjunto com o Eliot James, que produziu todo meu primeiro extended play, o Headlights. Felizmente, a Apollo Records está me dando muito espaço para eu trabalhar a música do jeito que eu quiser, então eu estou por trás do clipe e de toda a agenda promocional que a gente vai usar durante a divulgação da canção. Eu poderia estar promovendo em grandes mercados? Sim. Mas adoro vir em países que não são tão grandes no mercado da música, a promoção se torna mais informal e próxima do público. Depois de amanhã eu vou pra Alemanha performar a música pela primeira vez, e a promoção vai se focar principalmente na Europa.
SOBRE SEU PRIMEIRO ÁLBUM
Estou muito ansioso para lançar meu primeiro disco! Lá para o meio do ano que vem ele estará em mãos, eu prometo. Eu quero, antes, lançar ao menos dois singles do álbum e desenvolver toda uma promoção para expor minha popularidade a um público maior. Estou compondo todo o disco e a produção está nas minhas mãos, junto com Eliot [James], Ariel Rechtshaid, David Kosten e Ash Howes. Para os próximos meses, eu estarei entrando no estúdio para aperfeiçoar os últimos detalhes e, logo depois, entraremos na questão visual do disco – capa, lista de músicas, encarte... Eu quero deixa-lo o mais perfeito possível antes de lança-lo, o que ainda vai demandar certo tempo.
SOBRE PARCERIAS
Não, o disco não tem nenhuma parceria até agora. No entanto, eu estive conversando com Tove Lo e a gente entrou no estúdio para compor algumas coisas, então talvez ela apareça no meu álbum. Eu também estive com uma cantora de música alternativa maravilhosa e estarei no álbum dela, mas não posso revelar quem porque é um projeto paralelo dela que nem ela mesma anunciou ainda.
SOBRE O GRAMMY AWARDS
Estou muito ansioso! Vai ser no final do ano e vai marcar minha primeira presença em uma premiação grande. Só de passar no tapete vermelho vai ser um enorme prazer. Certamente vai ser a noite da minha vida, um momento inesquecível. Mal posso esperar! Ah, sobre quem estou torcendo: quero muito ver a Melanie e a Florence ganhando alguns prêmios. O STORM e o Submerged são ótimos e merecem muito faturar alguns gramofones. Fetiche em água é aqui mesmo (risos). A Sky também lançou um ótimo disco, então seria legal vê-la ganhando melhor disco alternativo.
SOBRE CANTAR AO VIVO
Ainda não estou acostumado com palcos grandes, mas vai ser questão de tempo. Estarei cantando Painkiller hoje, um cover de Florence + the Machine – eu adoro essa música e é muito fácil de cantá-la. Tenho de evitar erros pra manter uma boa primeira impressão, né? (risos) Mas falando sério, Painkiller, além de ser maravilhosa, tem um tom mais ameno e calmo que a torna muito tranquila de cantar. Espero que vocês gostem!