Post by SCENIC! Records on Jun 27, 2016 6:33:38 GMT
Katy Perry está apenas começando uma longa jornada de divulgação de seus últimas trabalhos como o único "Renascence" e singles "Electric Feel" e "Finally Free", a mesma apresentou ambos na edição anual do People's Choice Awards, sendo que a sua performance foi eleita a melhor da noite ao víeis do público.
Com um look ousado e com uma pegada rock-punk-dark, a americana compareceu em um dos mais comentados talk shows: o Chelsea, recentemente lançado porém com um dos programas mais badalados no Netflix. De fato, um formato novo, porém está sendo divulgado e transmitido pela maior rede de 'streaming' do planeta (apenas atrás do YouTube).
Chelsea, conhecida por seu carisma e destaque no ramo, começou a entrevista:
CH: Olá pessoal! Iremos começar esta edição.... Ou melhor episódio? Fascículo? O que é produção? Enfim (risos), o Chelshea começará com ninguém menos que a talentosíssima Katy Perry!
A californiana entra sorridente e simpática, como sempre, ao ver a animação do público. Após isso, a apresentadora pede para que Katy se sente.
CH: Que look lacrante, Katy!
KP: Muito obrigada, você está radiante com essa lance.
CH: PSIU! O público acha que é natural! Diga mais um pouco desse arraso.
KP: A roupa em si é da grife 'Moschino' e os sapatos.... Bom, já tenho há algum tempo, ganhei de presente de um fã (risos).
CH: Você usa e guarda o que seus 'katycats' te dão?
KP: É claro, seria de quebrar o coração descartar algo com tanto carinho, sempre lembro como é a posição de ser fã, temos que dar valor a esse carinho mais que sincero. Me lembro de estar nas enormes filas do show da Britney, quando era mais nova, porém, só pude ir ao me libertar de casa, antes nem CD da princesinha eu podia possuir em casa.
CH: Quando você disse isso soava como se você tivesse 80 anos (risos), mas falando nisso, após todos esses anos, o que você achou de sua infância, sido ela tão rígida?
KP: Bom, fui muito feliz durante toda a minha infância, descobri a minha paixão no ramo musical por conta de minha professora do primário, não que isso tenha sido o momento que disse: "quero ser uma artista", mas foi um incentivo a querer buscar realizar e acender aquela luz e criatividade já existente desde do início. Sobre a forma que meus pais me criaram, eu consegui aprender a ser uma pessoa que pensa no próximo e busca fazer com que o mundo se torne melhor aos olhos de Deus e a batalhar pela sua verdade, me sinto triste no momento que vejo tantos pais não permitindo seus filhos seguirem o ramo artístico por "não ser digno" ou "não dar dinheiro". Que eu saiba ninguém entrou na história por estar na zona de conforto, temos que lutar para fazer a diferença, para darmos o nosso melhor.
CH: Uau! Realmente, muito tocante e verdadeiro, lembro que não foi fácil seguir o ramo televisivo, ainda mais sendo uma mulher em um ramo de talk-shows tomadas por homens mais velhos com carreiras mais que consolidadas, mas aqui estou!
KP: Esse é o ponto! Eu sempre busco mostrar isso nos meus trabalhos, no meu último álbum em faixas como Finally Free e Adore Yourself mostro que no final disto tudo quem irá arcar com tudo isso é você! Que o seu coração é o seu maior guia, que não é a opinião alheia que se deve tornar como dominante. Busco sempre mostrar aos jovens e outras gerações que esta jornada não será facilmente domada, sempre teremos momentos de dor e sofrimento, de dúvida do que devemos fazer da vida, o que muda é a forma que encaramos e damos cada passo! A segunda etapa do álbum mostra este momento de os caímos em si, em que sofremos por medo de perder alguém, um sonho, uma falsa felicidade ou até mesmo 'estabilidade', Gimme Much More expõe este último tópico. Logo, não estou dizendo que será uma maravilha seguir seus sonhos, porém, por que não batalharmos por algo que realmente acreditarmos?
CH: Seu último álbum sem dúvida é um o mais profundo e cheio de facetas dos últimos lançamentos. Eu queria saber um pouco do seu objetivo ao lançar 'Renascence', o que você quer incitar?
KP: Não vou dizer que é para pagar as minhas contas, pois, humildemente eu digo que não preciso disso.
CH: Pior que é verdade! A mais bem paga de 2015!
KP: Eu preferiria que fosse a mais escutada haha, bom, o que eu quis incitar em Renascence, o que eu quis mostrar... Bom, eu queria produzir um trabalho que de fato acompanhasse todas as fases da vida de qualquer pessoa, independentemente da idade, etnia ou realidade social. É um álbum que, como dizem, irá te acompanhar na alegria e na tristeza, quero mostrar que sempre teremos momentos de estar sozinhos afim de refletir melhor o que somos e como estamos levando algo, a vida por exemplo, assim como teremos momentos de contestar a realidade que vivemos, de darmos limites a abusos, cenários da vida e pessoas, de não ficar calado sem remoendo achando que o problema é você, devemos melhor? Claro! Mas, assim como o nosso interior é mutável a realidade também é! Quero libertar o melhor que cada pessoa guarda em seu interior, em seu pequeno mundo no qual, às vezes, nem mesmo você conhece.
CH: Incrível! Qual a sua etapa favorita do álbum?
KP: Impossível dizer pois, uma completa a outra, não podemos renascer e comemorar se não houver momentos de reflexão e constatação. Logo, temos que ter motivos para celebrar e estar no estágio que tanto buscamos que é o The Rebirth, mas ele nunca existirá se não passarmos pelo The Dreamer e The Reflection, não necessariamente nesta ordem.
CH: É que nem perguntar se existiu primeiro o ovo ou a galinha? (Risos).
KP: Não, pois, sabemos que primeiro nasceu um ovo mutante que resultaria em uma galinha que foi gerado por um ancestral. Darwinismo está aí para provar.
CH: Verdade! Mas falando de galinha, o que você achou da performance da Miley Cyrus ontem?
KP: Achei bem parecida com a edição passado do VMA, Nara Sur estava lindíssima com sua beleza indiana incomparável.
CH: E o que achou das outras?
KP: Melanie estava bem engraçada de ring-girl, mas temos que trocar os papéis sexistas, não é verdade? Britney estava um arraso, queria live de 'Perfume', mas sou suspeita para falar haha.
CH: Falando de filha da Marin... OPS! Melanie, vimos a troca de tweets entre você e ela....
(Tweets são expostos no telão).
KP: Bom, contribui para a produção de um novo projeto da Mel, eu realmente gostei muito do produto final, em breve vocês já saberão o que é, enquanto isso escutem Electric Feel e Drop That Kitty (risos).
CH: Nossa! Já passamos do limite (risos), não tenho como agradecer! Esta entrevista foi mais que educativa e construtiva, não só para mim mas para todas que a estão assistindo e a assistirão!
KP: Eu que agradeço, espero que as pessoas reflitam e internalizem a partir disso, tentando mudar o mundo pedrinha por pedrinha.
CH: Precisamos de mais pessoas como você Katy!
KP: Haha, eu não sou a única, estou apenas cumprindo a minha missão neste imenso mundo.
CH: Obrigado a todos, confiram os últimos trabalhos desta mais que talentosíssima e inteligente Katy Perry! Acho meio impossível não buscar saber um pouco mais deles após tudo isso, um ótimo começo de semana a todos!
Katy nos bastidores do programa.