Post by Socia Records on May 19, 2016 1:17:23 GMT
Maite Perroni é capa da nova edição da revista Glamour México no mês de Agosto. A atriz e cantora concedeu uma breve entrevista para a publicação contando sobre trabalho, expectativas e sentimentos. O fotógrafo Enrique Vega é o responsável pelo belíssimo photoshoot. A morena também cita o lançamento do seu primeiro álbum solo, projeto muito aguardado por seus fãs. Confira:
ENTREVISTA
Maite está em um dos melhores momentos de sua carreira. Agora vem com um novo filme ‘El Arribo de Conrado Sierra’. Como tem sido trabalhar neste projeto?
Estou muito feliz. Estou experimentando novas técnicas de atuação com esse protagônico, pois ela e eu somos totalmente diferentes, desde o físico até as atitudes diante da vida. De certa maneira sinto que necessitava me reconectar com o processo de construir esse personagem. Já tinha saudades! A história tem uma lado sombrio, pesado e diferente do qual me comuniquei nas novelas. Sim, sei que isso soa clichê, mas desde o primeiro momento em que li o roteiro, senti pura magia, é algo que estamos fazendo com todo o coração, com a prioridade de satisfazer o público. Eles são os juízes!
Quando menciona que teve a oportunidade de fazer um personagem tão diferente de você, pode nos descrever o processo para fazê-lo?
Até isso foi fácil… antes de começar a gravar, René Pereyra (diretor), levou cada um pela mão, para que nossa interpretação se visse natural. Recordo de um dia em que ele me disse: “Me trás tudo que crê que Ninfa utilizaria um dia normal em sua vida”; foi um exercício de criatividade muito divertido, porque nos permitiu entrar no processo de armar o personagem e sobre sair do que estava escrito no roteiro. Eu não queria imitar, mas criar algo genuíno. Estudei o ritmo da comédia, as reações teatrais… Tem sido gratificante. Por experiências como estas, é impossível esquecer porque me apaixona atuar. Enriquece-te a alma trabalhar de uma maneira tão inteligente.
Desde o primeiro dia que pisou no set até o dia de hoje, Como tem sido sua evolução como atriz?
Houve de tudo, desde situações rápidas que me fez amadurecer, até longos dias em que pude analisar as coisas com paciência. O ponto principal em minha vida foi ter sido parte de Rebelde. Deu-me a oportunidade de ter novas experiências e aí descobri que os palcos era meu destino. Foi um processo que me pediu muito tempo e paciência, mas fortaleceu minha certeza e disciplina. Como em qualquer trabalho, sim, terá etapas onde se sentirá cansada, mas isso também é parte do encanto. Deve buscar a inspiração e seguir adiante.
Você está quase pronta para lançar o seu primeiro disco solo, sem nenhum nome definido por enquanto. Qual a diferença entre cantar sozinha e cantar em grupo?
Já tinha vivido compartilhar de um cenário musical com outras cincos pessoas, no RBD, onde foi um sucesso enorme, mas com cantora solo, as coisas não são tão fáceis. Tem que ter uma disciplina forte e dedicar todo seu tempo no processo de gravação. Fui viver em Nova York, tive aulas de canto, comecei a compor, escrever… me dá orgulho ter feito esse disco desde o zero, quase como algo artesanal.
Quando estava no RBD o protocolo era pensar e tomar decisões em equipe. Agora que é dona do seu próprio caminho, sente que tem mais liberdade criativa?
Creio que a palavra ‘liberdade’ não pode ser usada para esse caso, porque o grupo foi uma etapa de aprendizagem, e me alegra não ter vivido só. Entrei sem saber absolutamente nada e essa experiência foi forjando minha carreira, não era a etapa de brilhar, mas sim de absorver tudo que pudesse. Tinha o básico e o técnico, mas isso não serve se não tem o valor. Tratava-se da minha primeira vez em frente ao público e a responsabilidade era enorme. Tínhamos uma incrível quantidade de telespectadores! Quando RBD acabou, longe de me sentir deprimida, comecei a averiguar qual ia ser o meu seguinte projeto. Nunca deixei de lado essa experiência, isso não seria justo. Ao voltar ao passado, só posso sentir amor e orgulho.
Quando acabou o RBD não sentiu medo?
Senti nostalgia, tristeza, sabia que ia sentir saudades, mas me movi o mais rápido que pude para seguir construindo minha carreira. Graças a isso, meu primeiro protagônico chegou rapidíssimo então não houve incerteza. Recordo muito bem, quando acabou o último show do RBD em Madrid no dia 21 de Dezembro (2008), tirei férias com minha família em Roma, voltei para o México, e imediatamente ingressei na minha primeira novela ‘Cuidado Com El Angel’ não tive tempo de sentar e chorar. Continuei caminhando.
Há algo que tem saudades de seus dias de Rebelde?
Todos do grupo vivemos coisas tão lindas e bonitas. Nunca pensamos que chegaria ao final. Éramos-nos consciente o quão grande era tudo, e sei que se foi. Agora passou 11 anos desde o primeiro capítulo, não posso crer como não o tomei com mais calma e diversão. Recordo de um momento bonito, quando cantamos no estádio do Maracanã, no Brasil. Estava extremamente nervosa, me dava medo de esquecer as letras ou as coreografias… Passou um segundo… E pronto acabou o momento. Não foi difícil desfrutar plenamente.
Nessa idade é lindo viver a fama… Mas quando chegou as câmeras em sua vida pessoal não foi muito confuso?
Tudo se acomodou. Tinha 20 anos quando comecei. Não cresci no mundo da mídia. Tive uma infância e adolescência normal. Não foi tudo cinza, mas tampouco vivi em foro de TV. Convivi com minha família, meus amigos, fui das que celebrei a primeira viagem sozinha ou primeiro compromisso. Desfrutei tanto disso, de uma forma real, que quando este fenômeno chegou a minha vida, eu já tinha uma base sólida emocional e me ajudou a que colocar limites do que mostrar diante das câmeras e o que não. Não tenho ilusão por estes ambientes, gosto do equilíbrio que conseguir com ambos.
Estou muito feliz. Estou experimentando novas técnicas de atuação com esse protagônico, pois ela e eu somos totalmente diferentes, desde o físico até as atitudes diante da vida. De certa maneira sinto que necessitava me reconectar com o processo de construir esse personagem. Já tinha saudades! A história tem uma lado sombrio, pesado e diferente do qual me comuniquei nas novelas. Sim, sei que isso soa clichê, mas desde o primeiro momento em que li o roteiro, senti pura magia, é algo que estamos fazendo com todo o coração, com a prioridade de satisfazer o público. Eles são os juízes!
Quando menciona que teve a oportunidade de fazer um personagem tão diferente de você, pode nos descrever o processo para fazê-lo?
Até isso foi fácil… antes de começar a gravar, René Pereyra (diretor), levou cada um pela mão, para que nossa interpretação se visse natural. Recordo de um dia em que ele me disse: “Me trás tudo que crê que Ninfa utilizaria um dia normal em sua vida”; foi um exercício de criatividade muito divertido, porque nos permitiu entrar no processo de armar o personagem e sobre sair do que estava escrito no roteiro. Eu não queria imitar, mas criar algo genuíno. Estudei o ritmo da comédia, as reações teatrais… Tem sido gratificante. Por experiências como estas, é impossível esquecer porque me apaixona atuar. Enriquece-te a alma trabalhar de uma maneira tão inteligente.
Desde o primeiro dia que pisou no set até o dia de hoje, Como tem sido sua evolução como atriz?
Houve de tudo, desde situações rápidas que me fez amadurecer, até longos dias em que pude analisar as coisas com paciência. O ponto principal em minha vida foi ter sido parte de Rebelde. Deu-me a oportunidade de ter novas experiências e aí descobri que os palcos era meu destino. Foi um processo que me pediu muito tempo e paciência, mas fortaleceu minha certeza e disciplina. Como em qualquer trabalho, sim, terá etapas onde se sentirá cansada, mas isso também é parte do encanto. Deve buscar a inspiração e seguir adiante.
Você está quase pronta para lançar o seu primeiro disco solo, sem nenhum nome definido por enquanto. Qual a diferença entre cantar sozinha e cantar em grupo?
Já tinha vivido compartilhar de um cenário musical com outras cincos pessoas, no RBD, onde foi um sucesso enorme, mas com cantora solo, as coisas não são tão fáceis. Tem que ter uma disciplina forte e dedicar todo seu tempo no processo de gravação. Fui viver em Nova York, tive aulas de canto, comecei a compor, escrever… me dá orgulho ter feito esse disco desde o zero, quase como algo artesanal.
Quando estava no RBD o protocolo era pensar e tomar decisões em equipe. Agora que é dona do seu próprio caminho, sente que tem mais liberdade criativa?
Creio que a palavra ‘liberdade’ não pode ser usada para esse caso, porque o grupo foi uma etapa de aprendizagem, e me alegra não ter vivido só. Entrei sem saber absolutamente nada e essa experiência foi forjando minha carreira, não era a etapa de brilhar, mas sim de absorver tudo que pudesse. Tinha o básico e o técnico, mas isso não serve se não tem o valor. Tratava-se da minha primeira vez em frente ao público e a responsabilidade era enorme. Tínhamos uma incrível quantidade de telespectadores! Quando RBD acabou, longe de me sentir deprimida, comecei a averiguar qual ia ser o meu seguinte projeto. Nunca deixei de lado essa experiência, isso não seria justo. Ao voltar ao passado, só posso sentir amor e orgulho.
Quando acabou o RBD não sentiu medo?
Senti nostalgia, tristeza, sabia que ia sentir saudades, mas me movi o mais rápido que pude para seguir construindo minha carreira. Graças a isso, meu primeiro protagônico chegou rapidíssimo então não houve incerteza. Recordo muito bem, quando acabou o último show do RBD em Madrid no dia 21 de Dezembro (2008), tirei férias com minha família em Roma, voltei para o México, e imediatamente ingressei na minha primeira novela ‘Cuidado Com El Angel’ não tive tempo de sentar e chorar. Continuei caminhando.
Há algo que tem saudades de seus dias de Rebelde?
Todos do grupo vivemos coisas tão lindas e bonitas. Nunca pensamos que chegaria ao final. Éramos-nos consciente o quão grande era tudo, e sei que se foi. Agora passou 11 anos desde o primeiro capítulo, não posso crer como não o tomei com mais calma e diversão. Recordo de um momento bonito, quando cantamos no estádio do Maracanã, no Brasil. Estava extremamente nervosa, me dava medo de esquecer as letras ou as coreografias… Passou um segundo… E pronto acabou o momento. Não foi difícil desfrutar plenamente.
Nessa idade é lindo viver a fama… Mas quando chegou as câmeras em sua vida pessoal não foi muito confuso?
Tudo se acomodou. Tinha 20 anos quando comecei. Não cresci no mundo da mídia. Tive uma infância e adolescência normal. Não foi tudo cinza, mas tampouco vivi em foro de TV. Convivi com minha família, meus amigos, fui das que celebrei a primeira viagem sozinha ou primeiro compromisso. Desfrutei tanto disso, de uma forma real, que quando este fenômeno chegou a minha vida, eu já tinha uma base sólida emocional e me ajudou a que colocar limites do que mostrar diante das câmeras e o que não. Não tenho ilusão por estes ambientes, gosto do equilíbrio que conseguir com ambos.
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