Post by admin on May 15, 2016 18:53:46 GMT
FLORENCE + THE MACHINE - SUBMERGED
SUBMERGED CHAPTER 2
DIRECTED BY XAVIER DOLAN
O vídeo começa com uma cena semelhante de onde o vídeo de Swimming parou – Florence Welch emergindo lentamente na superfície da água enquanto assiste o pôr-do-sol, na amplitude do céu. Apenas a silhueta dela pode ser vista, incluindo a calda, o que cria uma imagem extraordinária. Ao longe, o navio que tentou a capturar na storyline do vídeo de Swimming aparece, enquanto o marujo novo dá um ‘tchauzinho’ e ela o responde com um aceno final, lentamente mergulhando na água. A tela se escurece lentamente e prepara o vídeo para a próxima cena.
A próxima cena, com o primeiro verso ressoando ao fundo, tem Welch nadando livremente pelo mar novamente. Peixes eoutros animais marinhos nadam em torno da cantora, enquanto seu cabelo balança por entre as bolhas de água, fazendo seu caminho com pequenas danças e movimentos com o abdômen. A cantora veste a mesma ‘roupa’ que no clipe anterior da trilogia do álbum – uma longa calda escamada na cor roxa e conchas cobrindo seu seio, servindo, de certa forma, como um ‘sutiã’. A câmera viaja através da cauda da cantora, trazendo visuais esteticamente agradáveis que combinam com toda a cinematografia trazida para o vídeo.
Assim que o primeiro refrão começa, Florence começa a também dublar a canção enquanto faz seu caminho por entre as rochas emergidas embaixo da água. Apesar do clipe ainda ser extremamente cinematográfico e não apresentar mudanças relevantes na história da trilogia, pode-se ver, acima da sereia, a mesma embarcação do dia anterior – a mesma madeira branca revestindo o leme dá um tom de desespero à expressão da artista, que tenta fugir o mais rápido que foge. Ao olhar através da água, no entanto, ela tem uma surpresa agradável: é o mesmo marujo que a salvou dos aparatos pontiagudos que, no dia anterior, a haviam prendido e quase tirado a vida. Apesar da cena estar borrada, é claro que é o marinheiro mais novo que está pescando na embarcação.
Florence solta um sorriso e eventualmente acena para o marujo, recebendo um leve abano de mãos como resposta. Welch então decide subir à superfície para cumprimentar o homem, visto o papel tão importante para a sobrevivência dela em si que ele havia tido no dia anterior. Ela lentamente emerge, desembocando apenas parte de sua cabeça e de sua parte superior. Florence sorri para o marujo de orelha a orelha e a canção, que acabara de começar em seu segundo verso, tem um leve fade-out, com apenas o instrumental tocando em baixo volume ao fundo.
- Oi! – Florence cumprimenta o marinheiro.
- Olá, serei... Como eu posso te chamar?
- Meu nome é Martha. Martha Abness.
- Oi, Martha! Foi um prazer te conhecer ontem.
- Eu também adorei te conhecer.
A câmera foca em diferentes pontos de vista, revelando parte da costa de uma praia lotada de pessoas, contrastando com a cena de diversos prédios e construções ao fundo.
- Você está melhor?
- Tô sim! Obrigada, viu. Você foi meu salvador.
- Liga não, meu pai tá meio velho (risos). Foi erro dele, ele achou que você era um peixe. Desculpe-o, ele já tá meio caduco (risos).
- Tudo bem! Ainda bem que você me salvou. Eu pensei que eu não sobreviveria, sabia?
- É, não foi nada. Quer entrar?
- Bem... eu nunca tentei ficar muito tempo fora da água. Mas vamos ver se funciona (risos).
Com a ajuda do marinheiro, Florence entra dentro da embarcação. Dezenas de peixes estão espalhados ao chão, e Welch evita em pisar neles, olhando com expressão de escárnio ao marinheiro por matar todos os animais que ela certamente considerava como irmãos.
- Eu realmente tenho de te agradecer.
- Imagina, Martha. É um prazer te ajudar. Aceita algo?
Ela olha para ele com um tom irônico.
- Esses peixes meio que te enojam, né?
- Muito.
- É meu sustento, me desculpe. Os homens adoram comer os peixes.
Conversa vai, conversa vem, a música começa a tocar novamente, continuando do segundo refrão. Durante todo este, Welch e o marinheiro são vistos papeando, com cenas maravilhosas do contraste entre ambos e o sol das quatro da tarde, brilhando ao fundo da paisagem. Ao final do segundo hook, o homem inesperadamente pega nas mãos de Welch e a beija – um beijo apaixonado, eternizado por metade da bridge. Quando o momento acaba, a cantora pega e tapa suas bocas com a mão.
- O que você fez?
- Eu... eu não me contive. Me desculpe.
- Você sabe que isso é impossível, né?
- O amor é mais forte que as convenções. Eu só queria aproveitar o que pode me restar. Sabe, curtir a vida. Se alguém me ver aqui com você, pode me julgar. Se for meu pai, pode até mesmo me punir. Mas eu só queria curtir o momento com você, Martha. Eu vejo um brilho nos teus olhos que jamais vi em ninguém.
- Já... já tá ficando meio tarde, é melhor eu ir. Tchau.
Antes mesmo que o homem pudesse falar qualquer coisa, Welch deu um pulo para fora da embarcação. Durante todo o terceiro e último refrão, a cantora se viu em fases de reflexão, nadando lentamente, enquanto pendulava se podia ou não se apaixonar por um mortal. As cenas focavam especialmente em suas expressões de perplexibilidade e pensamento, uma dúvida extrema. Quando o refrão estava acabando, Florence se via muito perto da costa da praia onde vive e, nadando rente ao fundo do mar, ela achou uma correntinha – a correntinha que o marinheiro usava – com alguns pingos de sangue. Ela pega a corrente e observa-a contra a luz que imerge de fora do oceano, enquanto a cena lentamente escurece e o vídeo acaba.
Esse é o segundo capítulo do Submerged.
SUBMERGED CHAPTER 2
DIRECTED BY XAVIER DOLAN
O vídeo começa com uma cena semelhante de onde o vídeo de Swimming parou – Florence Welch emergindo lentamente na superfície da água enquanto assiste o pôr-do-sol, na amplitude do céu. Apenas a silhueta dela pode ser vista, incluindo a calda, o que cria uma imagem extraordinária. Ao longe, o navio que tentou a capturar na storyline do vídeo de Swimming aparece, enquanto o marujo novo dá um ‘tchauzinho’ e ela o responde com um aceno final, lentamente mergulhando na água. A tela se escurece lentamente e prepara o vídeo para a próxima cena.
A próxima cena, com o primeiro verso ressoando ao fundo, tem Welch nadando livremente pelo mar novamente. Peixes eoutros animais marinhos nadam em torno da cantora, enquanto seu cabelo balança por entre as bolhas de água, fazendo seu caminho com pequenas danças e movimentos com o abdômen. A cantora veste a mesma ‘roupa’ que no clipe anterior da trilogia do álbum – uma longa calda escamada na cor roxa e conchas cobrindo seu seio, servindo, de certa forma, como um ‘sutiã’. A câmera viaja através da cauda da cantora, trazendo visuais esteticamente agradáveis que combinam com toda a cinematografia trazida para o vídeo.
Assim que o primeiro refrão começa, Florence começa a também dublar a canção enquanto faz seu caminho por entre as rochas emergidas embaixo da água. Apesar do clipe ainda ser extremamente cinematográfico e não apresentar mudanças relevantes na história da trilogia, pode-se ver, acima da sereia, a mesma embarcação do dia anterior – a mesma madeira branca revestindo o leme dá um tom de desespero à expressão da artista, que tenta fugir o mais rápido que foge. Ao olhar através da água, no entanto, ela tem uma surpresa agradável: é o mesmo marujo que a salvou dos aparatos pontiagudos que, no dia anterior, a haviam prendido e quase tirado a vida. Apesar da cena estar borrada, é claro que é o marinheiro mais novo que está pescando na embarcação.
Florence solta um sorriso e eventualmente acena para o marujo, recebendo um leve abano de mãos como resposta. Welch então decide subir à superfície para cumprimentar o homem, visto o papel tão importante para a sobrevivência dela em si que ele havia tido no dia anterior. Ela lentamente emerge, desembocando apenas parte de sua cabeça e de sua parte superior. Florence sorri para o marujo de orelha a orelha e a canção, que acabara de começar em seu segundo verso, tem um leve fade-out, com apenas o instrumental tocando em baixo volume ao fundo.
- Oi! – Florence cumprimenta o marinheiro.
- Olá, serei... Como eu posso te chamar?
- Meu nome é Martha. Martha Abness.
- Oi, Martha! Foi um prazer te conhecer ontem.
- Eu também adorei te conhecer.
A câmera foca em diferentes pontos de vista, revelando parte da costa de uma praia lotada de pessoas, contrastando com a cena de diversos prédios e construções ao fundo.
- Você está melhor?
- Tô sim! Obrigada, viu. Você foi meu salvador.
- Liga não, meu pai tá meio velho (risos). Foi erro dele, ele achou que você era um peixe. Desculpe-o, ele já tá meio caduco (risos).
- Tudo bem! Ainda bem que você me salvou. Eu pensei que eu não sobreviveria, sabia?
- É, não foi nada. Quer entrar?
- Bem... eu nunca tentei ficar muito tempo fora da água. Mas vamos ver se funciona (risos).
Com a ajuda do marinheiro, Florence entra dentro da embarcação. Dezenas de peixes estão espalhados ao chão, e Welch evita em pisar neles, olhando com expressão de escárnio ao marinheiro por matar todos os animais que ela certamente considerava como irmãos.
- Eu realmente tenho de te agradecer.
- Imagina, Martha. É um prazer te ajudar. Aceita algo?
Ela olha para ele com um tom irônico.
- Esses peixes meio que te enojam, né?
- Muito.
- É meu sustento, me desculpe. Os homens adoram comer os peixes.
Conversa vai, conversa vem, a música começa a tocar novamente, continuando do segundo refrão. Durante todo este, Welch e o marinheiro são vistos papeando, com cenas maravilhosas do contraste entre ambos e o sol das quatro da tarde, brilhando ao fundo da paisagem. Ao final do segundo hook, o homem inesperadamente pega nas mãos de Welch e a beija – um beijo apaixonado, eternizado por metade da bridge. Quando o momento acaba, a cantora pega e tapa suas bocas com a mão.
- O que você fez?
- Eu... eu não me contive. Me desculpe.
- Você sabe que isso é impossível, né?
- O amor é mais forte que as convenções. Eu só queria aproveitar o que pode me restar. Sabe, curtir a vida. Se alguém me ver aqui com você, pode me julgar. Se for meu pai, pode até mesmo me punir. Mas eu só queria curtir o momento com você, Martha. Eu vejo um brilho nos teus olhos que jamais vi em ninguém.
- Já... já tá ficando meio tarde, é melhor eu ir. Tchau.
Antes mesmo que o homem pudesse falar qualquer coisa, Welch deu um pulo para fora da embarcação. Durante todo o terceiro e último refrão, a cantora se viu em fases de reflexão, nadando lentamente, enquanto pendulava se podia ou não se apaixonar por um mortal. As cenas focavam especialmente em suas expressões de perplexibilidade e pensamento, uma dúvida extrema. Quando o refrão estava acabando, Florence se via muito perto da costa da praia onde vive e, nadando rente ao fundo do mar, ela achou uma correntinha – a correntinha que o marinheiro usava – com alguns pingos de sangue. Ela pega a corrente e observa-a contra a luz que imerge de fora do oceano, enquanto a cena lentamente escurece e o vídeo acaba.
Esse é o segundo capítulo do Submerged.